Antropoantro no Cubo Branco, MAC Campinas, 2007

Esta exposição foi feita no Museu de Arte Contemporânea de Campinas conforme os  termos do convite 

 

 

 Agora  veja a apresentação dessa  exposição

 O Museu, a Galeria, considerados, até recentemente, locais específicos para a “existência” da arte, promoveu, parodoxalmente, um isolamento da própria arte e do artista em relação à sociedade circundante.. Ao mesmo tempo, em que a arte se concentra neste espaço determinado, houve um distanciamento desta, em relação ao espaço-mundo.

O cubo branco é geralmente visto como um emblema do afastamento do artista de uma sociedade à qual a galeria também dá acesso”. A partir desta reflexão de Brian O”Doherty, é que o grupo Antropoantro se propôs a criar uma nova interlocução da arte, do artista e do público.

Com uma proposta provocativa, o grupo faz uma revisão desta noção intensificando a polêmica entre espaço expositivo - público - e arte.

Nessa linha de pensamento o Antropoantro apresenta a sua idéia matriz: um cubo que concentra vários cubos ou vários espaços expositivos. Como se fossem pequenos microcosmos, estes pequenos cubos compõem um panorama de uma mostra coletiva que se individualiza através de espaços particularizados. Este enfoque amplia a discussão do espaço expositivo ao mesmo tempo em que cria uma referência tautológica deste espaço, em que os pequenos núcleos expositivos estão contidos em um núcleo maior, num processo contínuo de auto remetência.

A criação de novos espaços dentro de um único espaço não é nova, mas o que se percebe é que "o espaço é hoje apenas o lugar onde as coisas acontecem; as coisas fazem o espaço existir".

Texto de Tina Gonçalez

Terminamos a postagem com uma cópia do catálogo dessa exposição:
























 

 

 

 



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